terça-feira, 11 de maio de 2010

O eleitor não quer ser enganado

O eleitor não quer ser enganado


Enviado por: Mauro Santayana

Por Villas-Bôas Corrêa

Pelo noticiário das redes de televisão e pelos jornais procurei saciar a curiosidade sobre o primeiro debate dos três principais candidatos ou pré-candidatos à sucessão do insubstituível presidente Lula, o líder mais popular do mundo, promovido pela Associação Mineira dos Municípios, em Belo Horizonte, e que reuniu Dilma Rousseff, do PT, José Serra, do PSDB,
e Marina Silva, do Partido Verde (PV).Li e reli os principais
tópicos assinalados na primeira leitura.
E, com a mais absoluta franqueza, curti ao
longo do dia a frustração que mistura a superficialidade
do falatório da trinca, com ressalvas quanto à candidata do PV.
E o tom que procurou ser natural e descontraído da
parlapatice do candidato da oposição, José Serra (PMDB),
com o riso forçado para passar a impressão da cordialidade,
quando o que o eleitor reclama são propostas polêmica
s que definam a linha política de cada um. Marina Silva
criticou as concessões que os partidos de
Dilma e de José Serra fizeram quando assumiram o poder.
As carapuças enterram na cabeça de Fernando Henrique Cardoso,
o criador da praga da reeleição que acanalhou
as campanhas para os três níveis de executivo - presidente,
governadores e prefeitos - e na do PT de Lula.
Marina reconheceu o erro do PT, quando era filiada ao partido:
“Nós tentamos governar sozinhos, sem conversar com o PSDB,
e acabamos reféns do que havia de pior no PMDB”.
Pouco mais se aproveita do bate-papo inaugural da
série de debates na fase decisiva da campanha,
transmitidos ao vivo pela televisão e comentados
em largos espaços nos jornais e revistas.
Desembaraçado da seriedade de governador
de São Paulo, o candidato José Serra estava com
a corda toda. Surpreendeu as duas candidatas com
o pré-convite patusco: “Se depois da campanha eu
for eleito (e ninguém é eleito antes da campanha),
vou querer – e pode parecer uma
heresia – tanto o PT quanto o PV no governo.
Com base no programa Nada de relação pessoal”.
É apenas uma galanteria do candidato que,
se levada a sério,
extinguiria a oposição.A cantilena do trio
não destoa das queixas
de candidatos à reeleição, que atribuem
à má vontade da imprensa o desinteresse do
eleitor pela pré-campanha, que pode
levar a um número desqualificante de votos nulos
ou em branco. Pois, melhor nem de encomenda.
Na noite de quarta-feira, dia 5, não exagero afirmar
que tive a honra de dividir com o escritor e
comentarista político Merval Pereira, de
O Globo, duas horas de palestra na Casa do Saber,
a primeira de uma série de debates com o público.Como
são centenas as testemunhas, não receio desmentido.
Em várias salas, outros temas atraíram os interessados.
Mas a notícia do debate político encheu o salão.
Assistência de todas as idades, muitos com cadernos
para anotações, por duas horas e quebrados, com
intervalo de dez minutos para esticar a perna e
outras serventias, não arredou pé. Não saiu ninguém,
tocado pela pressa ou o cansaço. E o debate aberto para
perguntas garantiu o sucesso. Modéstia à parte,
meio a meio com o Merval, fomos aplaudidos de pé
por alguns minutos.E é simples a chave que abre
o cofre arrombado do segredo. Nós estávamos ali
para o depoimento franco. E a crítica direta e a
análise sem meias palavras do pior Congresso de
todos os tempos, o mais enlameado em escândalos.
Na defesa da porta trancada da saída, que começa
pela reforma política, com a Constituinte ou mesmo
com emendas constitucionais que acabem com a
orgia da roubalheira milionária da capital, que
é a mais bela do mundo e que vem sendo pilhada
por governadores de opereta, Assembleia Legislativa,
o Roriz que favelizou a capital inaugurada antes de
estar pronta e vem sendo saqueada por governadores
que distribuem pacotes de notas aos cupinchas.
E pelo Congresso das mordomias, vantagens,
passagens aéreas para o fim de semana no feudo
eleitoral.Esses são os temas que o eleitor que
r que os candidatos discutam. Batendo no peito
as pancadas do arrependimento. É só esperar para conferir.

http://www.jblog.com.br/politica.php?blogid=112&archive=2010-05

3 comentários:

  1. muito boa adorei.
    Sergio pr

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  2. a verdade seja dita nós que elegemos os homens
    então temos que ser conscientes.
    Paulinha
    Jandaia

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  3. temos que votar conciente e ter certeza do melhor par nosso pais.
    Suelli
    Pr

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