quinta-feira, 27 de maio de 2010

EQUOTERAPIA E SUA IMPORTÂNCIA



EQUOTERAPIA
1. DEFINIÇÃO
É a utilização do cavalo como recurso terapêutico para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência ou de necessidades especiais. Na equoterapia o cavalo é utilizado como um meio de se alcançar os objetivos terapêuticos. Ela exige a participação do corpo inteiro, de todos os músculos e de todas as articulações.

2. HISTÓRICO

O uso do cavalo como forma de terapia data de 400 A.C. quando Hipócrates utilizou-se do cavalo para "regenerar a saúde" de seus pacientes, e desde 1969 a NARHA (Associação Americana de Hipoterapia para Deficientes) vem divulgando na América do Norte o método, que, na Europa, já é conhecido a mais de 20 anos.
No Brasil, a partir dos anos 70, quando foi criada a ANDE-Brasil (Associação Nacional de Equoterapia) o tratamento tomou maior impulso, mas somente nos últimos seis anos é que se pode notar o verdadeiro crescimento desta modalidade terapêutica, haja visto o número crescente de centros de equoterapia em todo território nacional.A Equoterapia foi reconhecida como método terapêutico em 1997 pela Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitacional e pelo Concelho Federal de Medicina.

3. POR QUE O CAVALO?

O cavalo é utilizado como recurso terapêutico, ou seja, como instrumento de trabalho. O movimento rítmico, preciso e tridimensional do cavalo, que ao caminhar se desloca para frete / trás, para os lados e para cima / baixo, pode ser comparado com a ação da pelve humana no andar, permitindo a todo instante entradas sensoriais em forma de propriocepção profunda, estimulações vestibular, olfativa, visual e auditiva.

4. OBJETIVO

A técnica tem como objetivo proporcionar ao portador de necessidades especiais o desenvolvimento de suas pontecialidades, respeitando seus limites e visando sua integração na sociedade, proporcionando ao praticante benefícios físicos, psicológicos, educativos e sociais.
A equoterapia é baseada na prática de atividades eqüestres e técnicas de equitação, sendo um tratamento complementar na recuperação e reeducação motora e mental.
Na parte física, o praticante da equoterapia é levado a acompanhar os movimentos do cavalo, tendo que manter o equilíbrio e coordenação para movimentar simultaneamente tronco, braços, ombros, cabeça e o restante do corpo, dentro de seus limites. O movimento tridimensional do cavalo provoca um deslocamento do centro gravitacional do paciente, desenvolvendo o equilíbrio, a normalização do tônus, controle postural, coordenação, redução de espasmos, respiração, e informações proprioceptivas, estimulando não apenas o funcionamento de ângulos articulares, como o de músculos e circulação sangüínea.
Durante toda a sessão as terapeutas também ajudam a estimular a auto-confiança, auto-estima, fala, linguagem, estimulação tátil, lateralidade, cor, organização e orientação espacial e temporal, memória, percepção visual e auditiva, direção, analise e sintese, raciocinio, e varios outros aspectos.Na esfera social, a equoterapia é capaz de diminuir a agressividade, tornar o paciente mais sociável, melhorar sua auto-estima, diminuir antipatias, construir amizades e treinar padrões de comportamento como: ajudar e ser ajudado, encaixar as exigências do próprio indivíduo com as necessidades do grupo, aceitar as própias limitações e as limitações do outro.

5. INDICAÇÕES.

A equoterapia é indicada no tratamento dos mais diversos tipos de comprometimentos motores, como paralisia cerebral, problemas neurológicos, ortopédicos, posturais; comprometimentos mentais, como a Síndrome de Down, comprometimentos sociais, tais como: distúrbios de comportamento, autismo, esquizofrenia, psicoses; comprometimentos emocionais, deficiência visual, deficiência auditiva, problemas escolares, tais como distúrbio de atenção, percepção, fala, linguagem, hiperatividade, e pessoas "saudáveis" que tenham problemas de posturas, insônia, stress.

6. A EQUIPE

O paciente em tratamento conta com o acompanhamento de uma equipe interdisciplinar formada por profissionais da área da saúde - Fonoaudióloga, Fisioterapeuta, Psicóloga, Terapeuta Ocupacional ; da área educacional - psicopedagoga, professor de educação física, assistente social; - e do trato animal - instrutor de equitação, zootecnista, auxiliar guia, e tratador.O praticante é avaliado pela equipe e a partir disso é elaborado um programa especial e definido os seus objetivos. As sessões são normalmente individuais e tem a duração média de 30 minutos cada.

7. CONCLUSÃO

A Equoterapia é um dos raros métodos, ou melhor, talvez o único, que permite que o paciente vivencie muitos acontecimentos ao mesmo tempo e no qual as ações, reações e informações são bastante numerosas.Sendo assim, um dos aspectos mais importantes nesse tipo de tratamento é que se conscientiza crianças e jovens de suas capacidades e não de suas incapacidades, trabalhando o deficiente como um todo, tanto pelo lado psíquico como pelo somático.

Fga. Tatiana Lermontov - Fonoaudióloga - CRFª 8331 RJ

segunda-feira, 24 de maio de 2010

TIRO DE LAÇO COMPETIÇÃO DE CAVALOS.


Tiro de laço
Tiro de laço é uma forma de competição a cavalo característica do Rio Grande do Sul.
Nesta prova, o ginete tem o espaço de 100 metros para laçar
um novilho que tenta fugir.
São importantes para o bom desempenho a
qualidade da montaria bem como a habilidade do laçador.
Origem

Foi no município de
Esmeralda na década de 50,
que foi realizado o primeiro torneio de laço, em
forma de competição e que deu origem aos atuais
rodeios onde atualmente se realizam as provas de tiro de laço.
É hoje uma das mais tradicionais provas campeiras.

Regras

A prova é realizada em uma raia de 100 metros, onde os ginetes devem laçar o
novilho pelas guampas.Cada ginete tem cinco chances e as dez duplas com maior número de laçadas, volta a competir, dessa vez com duas oportunidades ABCCC. É uma prova considerada difícil pois os ginetes têm que ter muita força, concentração e domínio na hora de laçar, já que a laçada só é valida se for nas,guampas, do animal.Nesta competição não se avalia as qualidades do cavalo, e sim a aptidão do laçador.
Os Núcleos e ABCCC não se responsabilizam por eventuais acidentes que possam ocorrer durante a prova e no ato da inscrição os concorrentes assinarão uma ficha, isentando os promotores do concurso das responsabilidades apontadas anteriormente.
Fica proibido o uso dos seguintes recursos: martingala, rendilha e rédeas cruzadas por baixo do pescoço. Também o uso de peiteira, pescoceira ou similar como comando. Não será permitido o uso de tento ou barbante para prender a cola dos animais. É permitido o uso de gamarra e focinheira em couro.

Curiosidades da competição

Os concorrentes, quando
gaúchos, deverão apresentar-se devidamente pilchados e, quando de outros estados, obedecerá indumentária de sua região.
Os laçadores somente poderão inscrever-se em Cavalos Crioulos confirmados (reprodutores, éguas e cavalos castrados), sendo obrigatório a apresentação do registro ou cópia autenticada.
Retenção de rodilhas e laço rebentado invalidará a armada. Também ao concorrente que perder o chapéu ou qualquer objeto de uso
campeiro.

Competições locais

Os CTGs organizam as provas de tiro de laço em seus respectivos
rodeios porém somente os rodeios do mercosul tem a finalidade de classificar os melhores laçadores para a concorrerem ao Laço de Ouro que se realiza todos os anos na Expointer.

Este artigo sobre Cultura é um esboço, relacionado ao

terça-feira, 11 de maio de 2010

O eleitor não quer ser enganado

O eleitor não quer ser enganado


Enviado por: Mauro Santayana

Por Villas-Bôas Corrêa

Pelo noticiário das redes de televisão e pelos jornais procurei saciar a curiosidade sobre o primeiro debate dos três principais candidatos ou pré-candidatos à sucessão do insubstituível presidente Lula, o líder mais popular do mundo, promovido pela Associação Mineira dos Municípios, em Belo Horizonte, e que reuniu Dilma Rousseff, do PT, José Serra, do PSDB,
e Marina Silva, do Partido Verde (PV).Li e reli os principais
tópicos assinalados na primeira leitura.
E, com a mais absoluta franqueza, curti ao
longo do dia a frustração que mistura a superficialidade
do falatório da trinca, com ressalvas quanto à candidata do PV.
E o tom que procurou ser natural e descontraído da
parlapatice do candidato da oposição, José Serra (PMDB),
com o riso forçado para passar a impressão da cordialidade,
quando o que o eleitor reclama são propostas polêmica
s que definam a linha política de cada um. Marina Silva
criticou as concessões que os partidos de
Dilma e de José Serra fizeram quando assumiram o poder.
As carapuças enterram na cabeça de Fernando Henrique Cardoso,
o criador da praga da reeleição que acanalhou
as campanhas para os três níveis de executivo - presidente,
governadores e prefeitos - e na do PT de Lula.
Marina reconheceu o erro do PT, quando era filiada ao partido:
“Nós tentamos governar sozinhos, sem conversar com o PSDB,
e acabamos reféns do que havia de pior no PMDB”.
Pouco mais se aproveita do bate-papo inaugural da
série de debates na fase decisiva da campanha,
transmitidos ao vivo pela televisão e comentados
em largos espaços nos jornais e revistas.
Desembaraçado da seriedade de governador
de São Paulo, o candidato José Serra estava com
a corda toda. Surpreendeu as duas candidatas com
o pré-convite patusco: “Se depois da campanha eu
for eleito (e ninguém é eleito antes da campanha),
vou querer – e pode parecer uma
heresia – tanto o PT quanto o PV no governo.
Com base no programa Nada de relação pessoal”.
É apenas uma galanteria do candidato que,
se levada a sério,
extinguiria a oposição.A cantilena do trio
não destoa das queixas
de candidatos à reeleição, que atribuem
à má vontade da imprensa o desinteresse do
eleitor pela pré-campanha, que pode
levar a um número desqualificante de votos nulos
ou em branco. Pois, melhor nem de encomenda.
Na noite de quarta-feira, dia 5, não exagero afirmar
que tive a honra de dividir com o escritor e
comentarista político Merval Pereira, de
O Globo, duas horas de palestra na Casa do Saber,
a primeira de uma série de debates com o público.Como
são centenas as testemunhas, não receio desmentido.
Em várias salas, outros temas atraíram os interessados.
Mas a notícia do debate político encheu o salão.
Assistência de todas as idades, muitos com cadernos
para anotações, por duas horas e quebrados, com
intervalo de dez minutos para esticar a perna e
outras serventias, não arredou pé. Não saiu ninguém,
tocado pela pressa ou o cansaço. E o debate aberto para
perguntas garantiu o sucesso. Modéstia à parte,
meio a meio com o Merval, fomos aplaudidos de pé
por alguns minutos.E é simples a chave que abre
o cofre arrombado do segredo. Nós estávamos ali
para o depoimento franco. E a crítica direta e a
análise sem meias palavras do pior Congresso de
todos os tempos, o mais enlameado em escândalos.
Na defesa da porta trancada da saída, que começa
pela reforma política, com a Constituinte ou mesmo
com emendas constitucionais que acabem com a
orgia da roubalheira milionária da capital, que
é a mais bela do mundo e que vem sendo pilhada
por governadores de opereta, Assembleia Legislativa,
o Roriz que favelizou a capital inaugurada antes de
estar pronta e vem sendo saqueada por governadores
que distribuem pacotes de notas aos cupinchas.
E pelo Congresso das mordomias, vantagens,
passagens aéreas para o fim de semana no feudo
eleitoral.Esses são os temas que o eleitor que
r que os candidatos discutam. Batendo no peito
as pancadas do arrependimento. É só esperar para conferir.

http://www.jblog.com.br/politica.php?blogid=112&archive=2010-05