segunda-feira, 26 de julho de 2010

NEGRÃO SORRISO NO STUDIO

Trabalho infantil no Brasil.


Trabalho infantil no Brasil cai pouco e ainda há 1,2 milhão de crianças vítimas de exploração.



A questão do trabalho infantil no Brasil ainda é dramática: mais de 1,2 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 13 anos ainda eram vítimas de exploração em 2007, segundo levantamento da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) divulgado nesta quinta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mas, apesar do número alarmante, a incidência de crianças trabalhadoras caiu de 4,5% da população desta faixa etária, em 2006, para 4%, em 2007. Ou seja, 171 mil delas deixaram de trabalhar. A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de trabalho para menores de 14 anos.

Para Renato Mendes, gerente do Programa Internacional para Erradicação do Trabalho Infantil da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a queda no índice da exploração é significativa, embora não haja motivo para contentamento. "A redução ainda é tímida e lenta perto do que o Brasil pode reduzir. E se não houver um trabalho constante, o trabalho infantil pode voltar a crescer", afirma. Ele destaca que a melhora nos indicadores é resultado das políticas públicas. "Não só do Bolsa Família ou dos programas do governo federal, mas também daquilo que os municípios, os Estados e a sociedade civil fazem". Leia tambémJovens sem carteira assinada engordam a estatística da exploração infantil.


Os dados da Pnad revelam ainda que os meninos negros ou pardos, de famílias de baixa renda (até um salário mínimo) e que moram em áreas rurais do Norte-Nordeste formaram o perfil médio do trabalhador mirim. Mais da metade das crianças de 5 a 13 anos morava no campo e, consequentemente, 60,7% delas trabalhavam em atividades agrícolas. Entre jovens com mais de 14 anos, a proporção de pessoas no trabalho agrícola cai para 32%. InfográficosVeja a evolução dos principais indicadores da Pnad nos últimos anos Pnad 2007: os domicílios brasileiros, a infra-estrutura básica e os bens de consumo.


Os mais novos foram as principais vítimas do trabalho sem remuneração (60%), sendo que, em todas as regiões do país, a presença de crianças trabalhando sem qualquer tipo de contrapartida foi muito mais incidente nas atividades agrícolas (83,6%) do que nas não-agrícolas (18,7%).
Quase metade das crianças ocupadas de 5 e 13 anos (44,2%) trabalhou até 14 horas por semana e 6,6% delas chegaram a ter uma jornada de 40 horas ou mais. Apesar disso, 94,7% delas também foram à escola, praticamente a mesma porcentagem obtida entre as crianças que não trabalhavam (95,7%).


"Na década de 90, o trabalho infantil era contraditório com a escola, porque não havia uma oferta educacional como há hoje. Agora ele convive paralelamente, as crianças trabalham no contra turno", explica o especialista da OIT.


Ir à escola não significa educação de qualidade ou aprendizagem. Mendes ressalta que a criança gasta suas energias no trabalho e não no seu desenvolvimento e isso contribui para que a educação no Brasil esteja em um patamar baixo. "As avaliações do Ministério da Educação (MEC) mostram que os municípios com maior taxa de trabalho infantil respondem por menores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)", diz. Como a sociedade pode ajudar a acabar com o trabalho infantil?Apesar da queda no número de trabalhadores infantis, ainda 1,2 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 13 anos são vítimas de exploração no Brasil.


Entre os jovens de 14 a 17 anos, a situação é outra. Nessa faixa etária, 88,9% dos não-ocupados vão à escola, contra 74,9% dos trabalhadores.


"O governo federal está no caminho certo, mas precisa ser mais contundente no combate às formas de trabalho infantil mais resistentes: na agricultura familiar, no trabalho doméstico e no trabalho informal urbano. Na agricultura familiar, por exemplo, toda a família precisa arregaçar as mangas para poder sobreviver de forma digna. No trabalho urbano, as crianças das periferias vendem bala no semáforo, no comércio informal, nas feiras. Então, todo programa que erradique a pobreza e ajude às famílias a dependerem menos da força de trabalho da criança e toda política que aumente a oferta e a qualidade da educação são bem-vindas", afirma o especialista.


Trabalho infantil nos Estados do SulOs Estados do Sul se destacam pela concentração de trabalho infantil, apesar dos bons índices socioeconômicos sempre apresentados por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Renato Mendes explica que na região existe uma forte influência da cultura herdada dos imigrantes, de valorização do trabalho até mais do que do estudo. "Eles acham que é melhor criança trabalhando do que na rua. Mas não percebem é que esse tipo de criação, essa tentativa de segurar a criança no campo, faz com que os jovens fujam para a cidade quando conquistam a mínima autonomia".

Texto - Fabiana Uchinaka

terça-feira, 13 de julho de 2010

LUGAR DE CRIANÇA É NA ESCOLA



Lugar de criança é na escola!

Cuide para que o seu filho não falte por qualquer motivo e exija da escola o cumprimento do calendário anual

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A presença do estudante em classe
diariamente é tão necessária quanto
nos dias de prova
Foto: Dreamstime

Basta uma ameaça de febre, um frio mais intenso ou um feriadão para muitos pais decretarem: é melhor o filho não ir à escola. Mas saiba que a presença do estudante em classe diariamente é tão necessária quanto nos dias de prova. "Ao faltar, a criança perde a seqüência de ensino dos conteúdos", alerta Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita. "Quando tenta repor o que perdeu por meio de trabalhos extras ou copiando a matéria dos colegas, o aluno fica realmente um passo atrás do restante da turma", complementa Regina.

Se a garotada não deve faltar, cabe à escola garantir todas as aulas previstas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: 800 horas de aula por ano. Essa carga é distribuída ao longo de, no mínimo, 200 dias letivos.

Nos Estados Unidos, os alunos estudam 958 horas e na Malásia 1.140 nesse mesmo período - ficando em sala das 7 da manhã às 4 da tarde, em média. Como aqui a maioria das escolas só funciona em jornadas de um turno (matutino ou vespertino), os estudantes geralmente passam quatro horas em classe. Por isso, exija que o calendário seja cumprido integralmente. Assim, seu filho tem maiores oportunidades de aprendizagem. Ele só tem a ganhar!


segunda-feira, 5 de julho de 2010

LUTA CONTRA O RACISMO HISTÓRIA VERÍDICA!

A LUTA CONTRA O RACISMO!

Fantástico, Parabéns TAM!

Aconteceu numa viagem da Tam e é verídico !!! Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
'Qual o problema, senhora?', pergunta uma comissária..
'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'.
'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica.Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'.
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe.
Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.
Seja você também contra o racismo.

'O que me preocupa não é o grito dos maus.
É o silêncio dos bons...'

sábado, 3 de julho de 2010

CHAMADA_BAILAO_NEGRÃO SORRISO

COMO SURGIU AS TRADIÇÕES DAS FESTAS JUNINAS.


Entenda como surgiu a tradição das festas juninas

Foliões se divertem na quadrilha:

Tradição chegou com os portugueses
Quando chega o mês de junho, entram em cena o chapéu de palha dos sinhôzinhos, as saias rodadas das sinhazinhas, as fogueiras e a música dos sanfoneiros.

Começam as festas juninas, celebradas em todo o país em homenagem a São João, o santo que batizou Jesus Cristo.
A tradição, ao contrário do que se imagina, não vem do Nordeste, mas dos países católicos da Europa, onde a festa era chamada de Joanina em referência ao santo. Com a colonização portuguesa, o costume de celebrar o São João no mês de junho atravessou o Atlântico e se incorporou à cultura brasileira, agregando várias influências de todo o mundo.
No Brasil, comidas típicas como a mandioca, o jenipapo e doces e pratos feitos à base de milho passaram a fazer parte das comemorações.
Os fogos de artifício que pipocam nos céus de junho vêm da China.
Aqui, também, outras manifestações folclóricas como o bumba-meu-boi e o tambor de crioulo se misturam ao universo joanino. As primeiras festas em homenagem a São João em solo brasileiro foram celebradas pelos padres jesuítas e datam do século 17.
Mas as influências não param por aí. A tradicional dança da quadrilha nasceu na Inglaterra, entre os séculos 12 e 13, e se popularizou no meio da nobreza francesa.
A dança, de passos marcados, remonta aos bailes e festas que agitavam os luxuosos salões dos palácios parisienses. As reverências dos cavalheiros para as damas e movimentos como o túnel e as trocas de braços são os mesmos.
Com raízes profundas na fé católica, os festejos juninos, hoje, têm o mesmo formato das famosas quermesses promovidas pelas paróquias, com barraquinhas de quitutes e brincadeiras.

Santos juninos e suas fogueiras
Arte Estado de Minas
O costume de celebrar festas em torno de uma fogueira é mais antigo que a própria história – o homem primitivo comemorava o sucesso da caça ao redor do fogo, que também assava a carne.
Antigos celtas e bretões também celebravam seus ritos pagãos para reverenciar a terra e as colheitas ao redor da fogueira.
Mas diz a lenda que Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus, acendeu uma grande fogueira para avisar a todos do nascimento de João (Batista), seu filho. E Maria, que morava um pouco afastada, teria respondido da mesma forma ao sinal.

As fogueiras têm formato específico para cada santo:

1. SÃO PEDRO

A pilha é construída em grupos de três e em forma de triângulo

2. SANTO ANTÔNIO

A madeira é empilhada em dois pares opostos, formando um quadrado

3. SÃO JOÃO

Em forma de cone A DANÇA DA QUADRILHA Hoje, cada região tem sua própria tradição. Em Minas e em São Paulo, se dança a quadrilha caipira; na Região Central do país, o comum é o saruê e, no Nordeste, o forró e o baião.

Quadrilha que se preze tem que ter casamento na roça, com noivos, padre e convidados. É dançada em pares, com um marcador orientando os casais com comandos.

Veja os significados:

• Balancê – Balançar o corpo no ritmo da música, sem sair do lugar

• Anavan –Seguir em frente; caminhar agitando os braços para cima

• Returnê –Retornar aos lugares, depois de um determinado passo

• Tur – é uma volta que o casal dá junto, pela direita

• Cumprimento às damas – Dançando, os cavalheiros vão às damas e fazem uma reverência

• Cumprimento aos cavalheiros – As damas vão aos cavalheiros e os cumprimentam, abaixando e segurando os vestidos pelas pontas

• Damas e cavalheiros, atenção para a troca – Este comando significa que as damas devem ir para o centro e os cavalheiros para o lado de fora do círculo (ou vice-versa)

Olha a roda– É o ato de ficar passeando em círculos

• Trocar de dama – Os cavalheiros dão um passo à frente, pegando a dama seguinte; repete-se o passo até que voltar ao par inicial

• Trocar de cavalheiro – É um troca-troca, mas apenas as damas se movimentam

• Túnel – Formar duas filas com damas e cavalheiros, um de frente para o outro, segurando as mãos, no alto; o último casal da fila passa por dentro do túnel; um a um, todos os pares fazem o mesmo

• Caminho da roça –Damas e cavalheiros entram em fila indiana e caminham, dançando

• Olha a cobra – Todo mundo pula, para fugir da cobra; no pulo, os pares giram no ar e voltam a caminhar no sentido contrário ao que estavam indo; quem comanda, grita "é mentira!" e todos pulam girando e voltam a caminhar no sentido inicial

• Olha a chuva – Damas e cavalheiros põem as mãos sobre a cabeça, para se proteger da chuva; o marcador grita "é mentira" e todos abaixam as mãos

• Caracol – Todos em fila indiana e começam fazer um movimento em circular, no sentido do centro da roda, formando um caracol; o marcador grita "desviar", o caracol gira ao contrário e se desfaz

• Grande roda – Damas e cavalheiros formam uma grande roda com as mãos dadas. Ao comando, damas vão ao centro, em seguida os cavalheiros

• Coroar damas – Cavalheiros erguem os braços sobre as cabeças das damas • Coroar cavalheiros – Damas erguem os braços sobre as cabeças dos cavalheiros

• Despedida – Os pares saem da pista de dança, acenando para o povo, às vezes, em passo de galope.

http://wwo.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2008/06/13/em_noticia_interna,id_